quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012


O Osteossarcoma é também conhecido como Sarcoma Osteogênico. O osteossarcoma é o mais comum dos tumores malignos primários dos ossos, isto é, o osteossarcoma é um tumor que tem origem no osso e não é resultado de disseminação de outros tumores provenientes de outras regiões do corpo. Sua incidência maior é em crianças e adultos jovens, principalmente do sexo masculino. O osteossarcoma pode ocorrer em qualquer osso ou mesmo em partes moles; entretanto, geralmente atinge o úmero e a tíbia proximais e o fêmur distal.
Algumas condições hereditárias e genéticas aumentam a chance de o osteossarcoma se desenvolver. Podemos citar como exemplo: a síndrome de Li-Fraumeni, a doença de Paget, o retinoblastoma hereditário, a osteogênese imperfeita, dentre outros.
Os primeiros sintomas do osteossarcoma são dor e inchaço no local acometido pelo tumor. É muito comum o paciente associar a dor a um trauma recente. No exame físico o médico pode perceber aumento do volume local, calor local, dor e limitação na movimentação da articulação comprometida. As metástases costumam se espalhar, geralmente para pulmões e outros ossos e geram alguns sintomas desde a fase inicial do tumor.
O diagnóstico precoce é sempre muito importante para a escolha do tratamento mais adequado e para o prognóstico do osteossarcoma. É muito comum os pacientes já apresentarem o tumor em estágio avançado quando o diagnóstico é feito, o que dificulta o tratamento. Para o diagnóstico, além do histórico do paciente e do exame físico, o médico pode pedir exames de imagem como: tomografia do tórax para procurar metástase pulmonar e cintilografia óssea para pesquisar metástases ósseas. Outro exame que costuma ser feito é a ressonância magnética do tumor primário para uma avaliação da extensão do tumor dentro da medula e dos tecidos moles que rodeiam o osso.
O tratamento inclui a quimioterapia e ressecção cirúrgica completa. A radioterapia não tem valor no tratamento destes tumores e a cirurgia é o tratamento principal. A cirurgia oncológica ortopédica hoje é uma ótima opção e evita a amputação na maioria dos pacientes com esse tumor. O diagnóstico precoce é o maior trunfo para a cura e preservação do membro. A quimioterapia é um tipo de tratamento bastante aplicado, sobretudo para osteossarcomas não metastáticos. Estatisticamente, com a quimioterapia agressiva, isto é, que usa várias drogas, aproximadamente 67% dos pacientes com osteossarcoma sem metástase são curados. O prognóstico é sempre melhor se o número de nódulos for menor.